A Secretaria Municipal de Saúde promoveu esta semana uma palestra para orientar os profissionais da educação sobre a Saúde da Voz. O evento visa à prevenção à saúde dos profissionais, classe mais afetada pelo uso incorreto da voz no trabalho.
Especialistas explicaram as causas de disfonias e deram dicas de cuidados para aqueles que têm na voz um instrumento de trabalho. O evento teve como colaboradores : CEREST, Programa de Saúde na Escola - PSE e Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF Ipubi.
Algumas orientações sobre saúde vocal foram fornecidas ao público com o intuito de promover mudanças em sua rotina. “A maioria dos problemas é causada por desequilíbrios e abusos vocais, além do excessivo e mau uso da voz”, revelou Silvanete Andrade, Secretária Municipal de Saúde.
Mais Afetados
A ocupação mais afetada é a de professor. É comum ouvir relatos clínicos nessa categoria como “sou rouco porque sou professor” ou “minha voz fica melhor nas férias”. Uma pesquisa em âmbito nacional realizada em 2010 pelo Sindicato dos Professores de São Paulo, em parceria com o Centro de Estudos da Voz, questionou 3.265 pessoas a respeito do assunto, das quais 1.651 eram docentes. O resultado revelou que cerca de 63% dos professores já sofreram de alguma alteração vocal, em comparação com apenas 35% da população em geral. Entre as principais disfonias relatadas pelos profissionais estão o cansaço vocal (92,8%), rouquidão (82,2%) e dificuldade para projetar a voz (82,8%).
“No caso de professores, as alterações emocionais decorrentes dos problemas de voz, somadas ao stress ligado à ocupação – rotina desgastante, fatores organizacionais do trabalho, ambiente ruidoso, entre outros – podem ainda piorar ou perpetuar o quadro da disfonia”, - afirmou César Lima, Secretário Municipal de Educação.
Fonte: Assessoria de Comunicação | Secretaria de Saúde